tão comum
olha lá
tudo pra lá de comum
saco
até serenidade se
enxerga
placidezes remansosas
entre
postes pedestres ônibus
motos meios-fios
atravessadas em frente
a tudo
como se nada faltasse
como se só se pudesse
ser assim
como se nunca se saísse
por aí
poros quase a sangrar
quase tudo derramado
olhos quase nas mãos
braços desmedidamente
estendidos
por algo que nem em
sonho
como se satisfação
houvesse
por mais que menos de
um segundo
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